Já pensei em ti. Como és grande e musa do meu Mundo, como tratas do teu vasto jardim com vivacidade de uma amante e como caminhas sobre as 7 grandes fontes. Tenho medo que deixes de te preocupar e que castigues a Humanidade. E nós, nós que somos tão pequenos e que nada conseguimos contra ti.
Eu sei, eu sei... Mas e eu? Eu que te amo tanto. Foste tu que me deste um corpo físico e uma mente esfomeada. És tu que cuidas de minha alma e me sossegas o vazio, que me foi entregue como um passageiro negro. Não te zangues! Não te vingues nas Primaveras, mutando-as em Invernos sólidos. Não faças do Homem um ser ainda mais desprezível. 70 anos é tão pouco, em muito do que criaste. Beija-me com lírios e pare árvores. Não batas asas e fica.
Contudo, se partires, leva-me contigo. Mas antes quero deixar semente nesta Terra batida.
Eu sei, eu sei... Mas e eu? Eu que te amo tanto. Foste tu que me deste um corpo físico e uma mente esfomeada. És tu que cuidas de minha alma e me sossegas o vazio, que me foi entregue como um passageiro negro. Não te zangues! Não te vingues nas Primaveras, mutando-as em Invernos sólidos. Não faças do Homem um ser ainda mais desprezível. 70 anos é tão pouco, em muito do que criaste. Beija-me com lírios e pare árvores. Não batas asas e fica.
Contudo, se partires, leva-me contigo. Mas antes quero deixar semente nesta Terra batida.
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